Ikkitousen é um anime interessante. Te dá vários pontos de vistas e possibilidades, sem você mal se dar conta disso. Eu assisti a série toda, as três temporadas incluindo os ovaspervertidos. E digo, não recomendo este anime pra quem não agüenta um Ecchi. E também não recomendo pra quem procura historinhas yuri (somente) românticas. Acho que o yuri depende do ponto de vista e das interpretações, mas vai por mim…Eu realmente acho que existe na série. Assim como o relacionamento hétero. E apesar dos pesares, acho os dois bem explícitos sem problemas. Claro que, muita gente vai dizer que o yuri “explícito” só serve para ‘marmanjo’, mas… Pra mim é diferente. Bom, acho que é como eu disse, tudo depende de um ponto de vista mesmo.
A história se resume em: Há 1800 anos atrás, aconteceu uma “profecia“. Onde 7 povosdiferentes lutavam, utilizando de Toushis (guerreiros que ganham uma pedrinha/pingente chamada Magatama), pela conquista da terra de Kanto. 1800 anos depois, estes povos se reencarnaram em 7 Escolas/Academias diferentes. E os espíritos dos grandes Toushis reencarnaram também… Sejam em mulheres ou homens. E mais uma vez, os guerreiros sofrem a influência do destino de anos atrás, tentando ou não modificá-lo, para poder obter a conquista e etc… Além disso, tem a história básica das duas últimas séries, que se resume em: Três povos restaram dos sete, estes três povos (ou escolas/academias, no caso atual) guerreiam para a conquista do objetivo em comum. Aí entre esse pano-de-fundo há as histórias particulares das escolas e das personagens, o que torna o anime muito mais interessante realmente. E diga-se de passagem personagens é uma das coisas que Ikkitousen mais tem.
Aliás, em Ikkitousen, acho que me acostumei com o Ecchi. Sim, porque depois de um tempo, o Ecchi vira… Hm… Er… “Normal“. É… Você começa a pensar “Nossa, que incrível! Personagem de anime tal toma um forte chute e não rasga a roupa!. Hahaha! Tem uma hora que você nem repara mais no Ecchi da coisa, porque já está tão acostumado… Chega a ser bizarro. Mas tirando o fato de que esse seria a coisa ruim da história, vamos dizer que ainda há muitas vantagens. Eu comecei também a separar as personagens pelo seu grau de puta (???), me desculpem o termo chulo, mas acho altamente “aplicável”. Por exemplo, pra mim, personagens como Ryofu (ela melhorou na última série, mas na primeira…) e Bunwa são altamente putas, do tipo que, dormem com qualquer um que aparecer na frente delas… Tá certo que a Ryofu era apaixonada pelo Saji e blablabla… Mas, só na primeira fase, ela “pseudo-estupra” a Ryomou, dá pro Saji umas 50.000 vezes e também dá umazinhas com a pseudo-ajudante dela que é apaixonada por ela. Tá certo que ela ia morrer, mas… A Bunwa é outra… Pseudo-estrategista, durante a série toda, muda de Mestre um monte de vezes, e à cada Mestre novo, ela dá umazinha com o mesmo, nem aí pra quem seja. Eles tentaram mostrar ela, meio que, gostando do Kakuka, mas acho que não colou muito… . Er… E vamos a divisória, das putas , que podem ser classificadas por: As que deixam os peitos serem agarrados por aí, como a Ryomou (Apesar dos pesares, não a acho puta. Ela pode ser muito suscetível a esses assédios sexuais, principalmente da Hakufu, mas…), e as que não deixam, ou simplesmente não ligam, que é o caso da Kan’U (E eu particularmente acho isso altamente sexy. É mais ou menos como a Teresa de Claymore, dizendo pros inimigos que queriam estuprá-la algo como “Vamos lá, reles mortais. Podem me estuprar, não dou a mínima pro que fazem ao meu corpo. Humanos são mesmo imbecis demais por darem valores à coisas assim, tão ridículas“. Traduzindo, no caso da Kan’U, qualquer um poderia tocar no corpo dela, estuprá-la ou etc… Ela agiria “nem aí”, e simplesmente derrotaria a pessoa. Exceto é claro, se quem tocasse ela fosse sua amada Gentoku… Aí seria difícil ignorar. :X).
Em falar em Kan’U (Cujo nome pode ser escrito de duzentos mil jeitos diferentes, incluindo Kan-U, Kan’U, KanWu,… E por aí vai), ela é a repercursora do Yuri na série. Bom, na verdade, existia um pseudo-casal-yuri na primeira fase. Sim, a pseudo-ajudante da Ryofu que a amava incondicionalmente. Mas, quando você está feliz com as duas, você lembra-se que a Ryofu só dá umazinha com ela, não porque gosta dela, ou porque quer agradá-la, mas na verdade, ela ama o Saji. Traduzindo, o primeiro Yuri da série é unilateral. Não que o romance Kan’U e Gentoku não seja… Veja bem, muita gente pode dizer que a Gentoku não a ama dessa forma. Eu discordo, só acho que a Gentoku seja muito bobinha pra se dar conta de que o amor que ela sente pela “Kan-San” seja mais “profundo” que o que ela sente pela Koumei, pela Chouhi e etc… Mas acho que isso é notável (essa discrepância), pelo fato de que, ela geralmente é mais apegada à Kan-San e se preocupa mais com ela do que com as outras. Como eu disse, ela só é ingênua demais pra notar isso… Mas tenho certeza que esse amor não é unilateral. E vamos concordar, as cenas “Ecchi-Yuri-Fanservice” das duas são ótimas… Hehehe!
Vamos falar agora da série em quesito de qualidade. A história é meio confusa… Digo, ela não tem “nada demais“. É como se o autor fosse criando ela com o passar dos episódios. Algo como. Na primeira série, você não entende patavinas de nada, só depois que você se situa, conforme o autor vai “criando” os episódios. As duas últimas séries são mais certinhas, porque falam da guerra de Chibi (A luta de três povos/escolas apenas: Nanyou, Seito e Kyoshou), então, você já tem uma vaga idéia do que está acontecendo e do que vai acontecer. Mas é como eu disse, a história, realmente, não tem nada demais…
A animação é muito boa. Tipo, a primeira série tem uma animação piorzinha, mas as duas últimas… Acho o traço bem lindo mesmo. As personagens são todas gostosas (Isso é um fatão…), todas têm um corpão, perfeitas prum Ecchi. Mas o que eu admiro em Ikkitousen é que as personagens definitivamente conseguem ter um “design” diferente de outros animes… Não é aquela coisa de: Mulheres são sensíveizinhas, delicadinhas e bonitinhas. Eles conseguem desenhar mulheres “parrudas“, do tipo, altas à beça, fortes à beça, gostosas à beça e com um rostinho angelical. Muita gente pode achar isso ruim, mas é só lembrar deClaymore e de suas “mulheres gigantes“… E as de Ikkitousen tem muito mais corpo e rostinhos muito mais “angelicais”. Tipo a Chou-Un ou a Kan’U mesmo…
E por fim, vou falar da trilha sonora. Eu particularmente gosto muito das músicas de Ikkitousen, tirando alguns encerramentos. Mas posso falar bem aqui de diversas músicas das três séries:Driving Through The Night – Abertura da primeira fase; Heart and Soul – Abertura da segunda fase (Dragons Destiny); No x Limit – Abertura da terceira fase (Great Guardians);Kage Shape of Shadow – Encerramento da terceira fase (Great Guardians)… E por aí vai. Adoro também as dubladoras delas… Existem, assim como o character design de mulheres duronas, dubladoras de mulheres com vozes realmente fortes e grossas. Algumas, como a voz da Chiba-I mesmo, você fica pensando, “Meodeos! Isso é uma mulher dublando!? Que vozeirão!“. Ou a voz da Kan’U, por exemplo… E eu acho isso bem legal também!